
Tempestade de fogo - Apelidado de "Segundo Grande Incêndio de Londres" (por as suas dimensões lembrarem o Grande Incêndio de Londres de 1666), recordamo-lo a propósito da passagem dos 80 anos sobre o fim da II Guerra Mundial. Contextualizando, de 7 de Setembro de 1940 a 10 de Maio de 1941, sucederam-se 57 noites de bombardeamentos por parte da força aérea alemã contra a Grã-Bretanha, com vista à sua rendição: a temerosa campanha Blitz. Porém, foi em 29 de Dezembro de 1940 que ocorreu a maior ofensiva e, por conseguinte, o mais devastador incêndio. Durante todo o seu período, a Blitz causou danos nefastos em Londres e noutras principais cidades, mas, surpreendentemente, não afectou o moral dos ingleses. Um exemplo de resiliência para a humanidade.
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E tudo a chuva levou - Na noite de 25 para 26 de Novembro de 1967, a queda de forte precipitação causou violentas inundações em toda a região de Lisboa. As consequências foram alarmantes. Rios e ribeiras transbordaram as margens e, na sua sinistra passagem, as águas arrastaram pessoas e tudo mais que apareceu pela frente. Calcula-se que resultaram da intempérie cerca de 700 mortos e milhares de desalojados. Entre as vítimas mortais constaram três jovens e valorosos bombeiros, facto quase sempre ignorado quando se aborda o tema das cheias de 1967. Referimo-nos a José Carlos Ramos Basílio, Cadete dos Bombeiros Voluntários de Alverca, e José Rosa Serra e José António Lourenço Venâncio, respectivamente, Aspirante e Cadete dos Bombeiros Voluntários de Bucelas, cujos corpos foram encontrados mais tarde.
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TRIBUTO - A presente imagem foi captada em Albergaria-a-Velha, no ano de 1969, e apresenta uma extensa e briosa formatura dos "BDA", Bombeiros do Distrito de Aveiro. Ao centro, vê-se o Governador Civil, Francisco Vale Guimarães, acompanhado do então Comandante dos Bombeiros Voluntários locais, José António Laranjeira, que mais tarde veio a ser Presidente do Serviço Nacional de Bombeiros. Através desta memória fotográfica, FOGO & HISTÓRIA presta simbólica homenagem a todos os BOMBEIROS PORTUGUESES que entre 15 e 19 de Setembro último foram mobilizados para combater os incêndios florestais que lavraram nas regiões Norte e Centro do país. De igual modo, evoca todos aqueles cuja vida o fogo ceifou, com destaque, por compreensíveis razões, para os quatro bombeiros atingidos no cumprimento da sua missão: João Silva, de São Mamede de Infesta, e Paulo Santos, Susana Carvalho e Sónia Melo, de Vila Nova de Oliveirinha.
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Incêndio do Chiado, 25 de Agosto de 1988 - Passavam poucos minutos das cinco da manhã quando foi dado o alerta. O fogo teve início na Rua do Ouro, nos Armazéns Grandella. A conjugação de vários factores adversos, com destaque para generalizadas condições de insegurança no espaço físico, fez propagar as chamas aos Armazéns do Chiado e a outros edifícios contíguos, nomeadamente, da Rua do Carmo, da Rua Garrett e da Rua Nova do Almada. | F&H e com RTP Arquivos

Incêndio do Chiado, 25 de Agosto de 1988 - Passavam poucos minutos das cinco da manhã quando foi dado o alerta. O fogo teve início na Rua do Ouro, nos Armazéns Grandella. A conjugação de vários factores adversos, com destaque para generalizadas condições de insegurança no espaço físico, fez propagar as chamas aos Armazéns do Chiado e a outros edifícios contíguos, nomeadamente, da Rua do Carmo, da Rua Garrett e da Rua Nova do Almada. | F&H e com RTP Arquivos