Socorro sobre quatro rodas - O automóvel em Portugal está de parabéns. Faz 130 anos que circulou o primeiro carro de turismo pelas estradas nacionais, um Panhard & Levassor, adquirido na capital francesa pelo Conde Jorge d'Avillez. Tanto a introdução como a generalização do seu uso, nos hábitos dos portugueses, levaram tempo, por razões económicas. Todavia, na actividade dos bombeiros, foi adoptado relativamente cedo para transportar pessoal e material dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses (BVL), pioneiros do advento da motorização no contexto do serviço de incêndios e do serviço de saúde.


Museus ou salas-museu?

"(...) é um erro pensar-se, de modo generalizado, na certificação dos espaços museológicos pertencentes a bombeiros, quando há todo um trabalho a montante por fazer."



Vestir de paz, servir com humanidade

Pesquisa/Texto: Luís Miguel Baptista
Fotos: Arquivo F&H e Mário Novais/Fundação Calouste Gulbenkian

Quando ouvimos falar de bombeiros, o que nos vem de imediato à ideia é a valentia em forma de gente, trajada de azul escuro e protegida por elegante capacete.
A farda do bombeiro conheceu até
hoje diversas evoluções. Pois bem, longe de pretendermos ser "alfaiates por medida", mas procurando "dar ponto" para que a história não se perca, recuemos aos tempos em que "andar na moda" consistia, praticamente, no uso de um só modelo de fardamento, sem olhar à ocasião.



Ciclone não derrubou solidariedade

Pesquisa/Texto: Redacção F&H
Fotos: Museu de Alhandra - Casa Dr. Sousa Martins e Arquivo F&H

Os fenómenos meteorológicos, cada vez mais frequentes e desafiantes para os bombeiros em matéria de auxílio, ocupam lugar na história do socorro e são motivo de pesquisa devido às suas implicações.
Do tipo da recente depressão Martinho, embora numa dimensão muito superior, no dia 15 de Fevereiro de 1941, Portugal foi atingido por um violento ciclone que provocou avultados prejuízos, incluindo a perda de vidas humanas. Estima-se que tenham morrido mais de cem pessoas.
Com o território nacional em completo alvoroço, as autoridades oficiais tiveram de se desdobrar na reposição da normalidade, mas antes, e como sempre acontece nos momentos de catástrofe, coube aos bombeiros, sem largueza de meios e expostos ao perigo, garantir a primeira intervenção.




Visionários e cooperantes ao serviço da formação

Pesquisa/Texto: Redacção F&H
Fotos: Arquivo F&H

Terminada a onda de incêndios do Verão de 1981, os bombeiros do distrito de Braga desenvolviam as suas competências ao participarem no Curso de Aperfeiçoamento e Actualização levado a efeito pela respectiva Federação, em regime de internato.
Numa fase crucial de novas experiências, motivada pela transformação do sector, contribuiu para o facto a Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa (FBDL), chamada a colaborar na sequência da organização da primeira acção do género, três anos antes.




Imagens com história em tempo de centenário

Pesquisa/Texto: Redacção F&H
Fotos: Fotold e Arquivo F&H

São cada vez mais e diferenciados os contributos informais para o conhecimento, divulgação e preservação da história dos bombeiros em Portugal.
O site Fotold, cujo acervo de imagens desafia os historiadores do que quer que seja, é exemplo disso. No caso da temática com que nos ocupamos, a quantidade e a variedade ali reunidas obrigam-nos a ser selectivos. Para esta edição, atentos ao recém-celebrado centenário dos Bombeiros Voluntários de Belas (BVB), escolhemos fotos da inauguração do seu quartel-sede, e na base das mesmas apresentamos uma perspectiva anotada do evento.



Um fogo ardente visto pela RTP

Pesquisa/Texto: Redacção F&H

No princípio do Outono de 1973, através de imagens a preto e branco, limitada aos factos e sem comentadores em estúdio, chegava aos telespectadores da Radiotelevisão Portuguesa (RTP) a notícia da acção dos bombeiros num incêndio deflagrado na Tapada de Vale de Lobos, próximo de Belas.